
Sobre o curso
Grande parte do sucesso do criador no que diz respeito à produção de filhotes saudáveis passa pelo conhecimento de genética. Uma vez que a cinofilia do século XXI está cada vez mais focada no bem-estar animal, se torna imprescindível que o criador tenha noções básicas sobre o assunto, pois somente desta forma será capaz de identificar o momento no qual a assessoria de um geneticista é necessária.
Este curso aborda estas noções, de forma a mostrar para o criador a importância da genética na área.
Programação do curso:
- Origem das raças e das doenças genéticas em cães
Nesta aula a Médica Veterinária Geneticista Dra Rafaela Torrecilha aborda a origem do cão doméstico, e a forma como a consanguinidade foi extensivamente utilizada para a formação das diversas raças caninas que são conhecidas atualmente. Dra Rafaela explica como a utilização desta ferramenta de reprodução, necessária para a homogeneização fenotípica e padronização de raças em formação, está relacionada com o grande número de doenças genéticas conhecidas atualmente.
- Importância, aplicações e limitações de testes genéticos em caninos
O assunto abordado pela Bióloga Geneticista Dra Fabiana de Andrade é a crescente utilização de testes genéticos na criação de cães. Nesta aula, são discutidos temas sobre a importância destas ferramentas na cinofilia, de que forma devem ser utilizados, e qual sua limitação para o melhoramento genético de cada raça.
- Comparando COI por pedigree e genômico
Com experiência em análises genômicas, Dra Rafaela explica nesta aula quais são as diferenças entre os coeficientes de consanguinidade (COI) calculado por pedigree e aquele determinado através de análise de DNA. É discutido como devem ser utilizados na criação, qual a relação existente entre estes dois tipos de COIs, assim como as limitações de cada um.
- Melhoramento genético para doenças complexas: o exemplo da displasia coxofemoral
Geneticista atuante na pesquisa científica sobre melhoramento genético da displasia coxofemoral, Dra Fabiana aborda nesta aula de que forma a maior parte das doenças podem ser controladas no plantel, mesmo sem a utilização de testes genéticos. A displasia é a doença utilizada como exemplo, e são abordados tópicos como utilização da análise clássica do pedigree, como abordar a questão em contrato de compra e venda, além da utilização de valores genéticos estimados (estimated breeding values – EBV) como ferramenta para acelerar o melhoramento genético deste tipo de doença.
Informações sobre palestrantes:
-Fabiana Michelsen de Andrade:
Bióloga e geneticista, com mestrado e doutorado em genética pela UFRGS, e pós doutorado na Inglaterra. Experiência de 19 anos como professora de nível superior, tanto na graduação como na pós graduação. Membro do Grupo de Pesquisa em Melhoramento Genético Animal (MEGAGEN) da UFRGS, fundadora da empresa Genética Canina e criadora do site geneticacanina.com. Assessora técnica do laboratório LinkGen Biotecnologia Veterinária e geneticista da start up Woof. Trabalha com aconselhamento genético para criadores de cães, e é consultora AD HOC da CBKC.
-Rafaela Beatriz Pintor Torrecilha:
Graduada em Medicina Veterinária, com Mestrado pela FMVA-UNESP e Doutorado pela FCAV-UNESP, na área de Genômica de caninos. Atua como Consultora na área de Genética e Genômica de Pequenos Animais e autônoma no laboratório VETLAB Araçatuba.”
Conteúdo do curso
Aula 1 – Origem das raças e das doenças genéticas em cães
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Origem das raças e das doenças genéticas em cães
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